Centro Comercial do Jauari
O bairro do jauari surgiu ao redor de um lago. É assim denominado porque no lago existiam muitas palmeiras de jauaris. O lago era bastante piscoso e além de muito peixe encontrava-se uma grande variedade de quelônios . Sua nascente localizava-se no terreno da atual Rádio Difusora de Itacoatiara. nascia com um pequeno fio de água cristalina. regatas de canoa eram praticadas no lago.
Com o passar dos anos foram derrubados os jauarizeiros, cujas frutas serviam de alimento aos peixes, com o tempo foi aterrado e tornou-se um anhingal.
Anhingal
Mais tarde, onde é hoje a atual Rádio Difusora, começaram a se instalar agricultores, pediam à Prefeitura terreno para morar. Ela concedia através do prefeito da época e marcava o prazo de cinco anos para o morador construir benfeitoria. Se nada fosse construído o terreno retornaria para a prefeitura.
No inicio eram alguma barracas, depois surgiram mais e mais. Então, com os terrenos doados pela prefeitura aumentou o número de barracos e de roçados.
Antigamente, na época das enchentes, o bairro era ligado ao centro por pontes. Hoje, com os aterros feitos, elas não são mais necessárias. Uma das pontes foi construída pelo Americano residente e fazendeiro em Itacoatiara James Stone, era uma ponte de madeira sobre o lago do jauari sendo doada a prefeitura em 1890.
Ponte da Estrada Stone – Construída por James Stone.
Em 1953-60 a prefeitura desapropriou uma área de terra que se tornaria a Rua Gaspar Maia, depois a Rua Marcilio Dias.
No jauari se estabeleceram alguns japoneses. Quando da tentativa de nova colonização para a Amazônia muitos japoneses ficaram no KM 27 da estrada Manaus-Itacoatiara. Aqui não tiveram muito incentivo. Algumas famílias da época: Dairó, Taketome, Mori. Elas se dedicaram ao plantio de hortas. Havia muita verdura naquele período.
Os japonese trouxeram vários benefícios para a cidade:
- implantação de novo sistema de produção, – cultivo da juta.
- início da oleicultura, – introduziram novos costumes.
O bairro tem dois conjuntos com 1.160 casas: Conjunto da Carolina e da Gethal.
É um bairro bem movimentado. É residencial, industrial e comercial.
Tradicional bar do bairro do jauari
É um bairro de predominância da classe baixa e média. dotado de infra-estrutura.
Clinica Médica
DELIMITAÇÃO GEOGRAFICA DO BAIRRO JAUARI
- ao norte limita-se com os bairros de Santa Luzia, São Jorge e Fazenda Cacaia, pela Rua Nossa Senhora do Rosário.
- a leste: Fazenda Cacaia e anhingal.
- ao sul: com o Rio Amazonas.
- a oeste com o Centro pela Rua Ocidental (sentido leste-oeste).
Além das ruas 1 e 2 (projetadas entre a Rua Luzardo de Melo e Nossa senhora do Rosário) tem ainda os Becos: do Lelé, Mendonça Furtado, Teodorico Nunes, Uatumã, Francisco Ribeiro Neves, do Camaleão e a travessa 10 de Dezembro. São contadas entre as Ruas e a Estrada: Stone e a Estrada do Japonês.
Antiga estrada dos japoneses
Os limites desse bairro são: Rua Nossa Senhora do Rosario (norte), Rua Abílio Marques (leste), Rua Rio Amazonas (sul) e Rua Ocidental (oeste), Rua Manaus.
Delegacia de policia
5 comentários:
Nossa! Foi emocionante, eu por acaso,encontrar uma materia sobre o meu querido bairro do Jauri na internet,e o q é melhor ainda,o nome da rua onde Nasci, rua gaspar maia,sinto muita saudades da minha infancia,vivida nesse querido bairro, foi lá q aprendi a nadar, no porto das pedras,entre os pescadores de "Jaraqui da arribação". Se essa atividade, dos pescadores ainda existe gostaria q voces fizessem uma materia com eles.E parabéns ao Penarol campeão amazonense 2010, avante meu "Peninha".Hoje moro em Boa Vista-Roraima. PEDRO
Olá,
estou na internet a procura de uma pessoa que mora ai neste bairro, a "Graziela Cató dos Santos", peço a alguém que a conheça que entre em contato o mais rapido possivel por telefone ou carta com a filha dela em Russas-Ceará.
Simplesmente magnifico, a história sempre nos ensina as mudanças. amei a matéria.
Oi Ricardo, essa foto da ponte Stone está bem pequena, voc2ê srabe onde a encontro numa rewsolução melhor?
Queria saber mais sobre a família Stone, hoje faço parte dela e em Manaus foi feito um documentário na rede amazônica mas, grande parte da história em Itacoatiara ficou perdida.
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