sexta-feira, 29 de maio de 2009

REFREI A LINGUA DO MAL...


Autora: Professora Zezinha (Lápis na mão)

Estamos na reta final de uma campanha política e por todos os lugares, nas esquinas, nos bares é comum ouvirmos e observamos certos comentários por vezes maldosos. Confesso que certos burburinhos bem sarcásticos produzem em meu coração uma profunda inquietação quanto ao rumo que nós quanto sociedade Itacoatiarence temos tomado. Sou eleitora, tenho consciência da importância desse voto, portanto tenho observado o mar de lama que tem se estendido em todo o percurso desta campanha, a onda de difamação, acusações e pré-julgamento tem nos entristecido e deixado os familiares destes homens públicos e concorrentes a estes cargos, acredito -órfãos e viúvas. Aprendi que devemos amar e respeitar as outras pessoas, independente de cor, religião, opção sexual e política. Hoje tento passar esse aprendizado para meus filhos e alunos, podemos até não amar uma pessoa, mais temos a obrigação de respeitá-las. Acredito que quando respeitamos nos tornamos dignos de respeito. Faço minhas as palavras de Soli Deo Gloria, em um de seus artigos ela afirma que: “Dentre tantas crises existenciais vivemos intensamente uma significativa deficiência de moralidade, onde valores e conceitos até então inegociáveis, tornam-se insignificante a uma sociedade desprovida de integridade, decência e moralidade”.
Gabriel chalita Afirma que: “A falta de lisura de alguns políticos no que concerne à coisa publica é tão condenável quanto desrespeito e a falta de seriedade do cidadão que tem atitudes desde difamar, julgar, passar a frente de alguém na fila, impaciência no transito, adulterar equipamentos, trôco a mais, não devolve, dar propina, voto por rancho etc.” É preciso reconhecer que a deslealdade com o semelhante é praticada sem constrangimento, são valores que passam a ser banalizados, pois ninguém ensina e todos de alguma forma querem se dar bem. Chalita vai mais além quando afirma que: “É cômodo atirar pedras nos políticos, enquanto no anonimato, se procede pior”.
Assistindo a um programa local, deparei com um a apresentação de um slide tipo caseiro, onde se homenageava um casal, em seus 10 anos de casamento, depoimentos de amigos e familiares. Em uma época em que o casamento e a família é posto em xeque e dada como falida, em que os meios de comunicação procuram minimiza-la, neste contexto este casal da uma lição a muita gente que quer ver o circo pegar fogo. Chamou-me a atenção a fala do pai, que se despe das vestes de homem publico, para homenagear a filha amada, As palavras de uma pessoa publica em um meio de comunicação num momento político como estes, transita na contramão do que se tem se escutado sobre este administrador.
Digo isto porque durante este período eleitoral os ânimos estão exaltados e muitos “amigos do poder” começam a trocar de time, o time que está de saída não serve mais, se desfazem com a desculpa esfarrapada, na crueldade, no desrespeito ao próximo, (principalmente se este próximo, não estiver tão próximo para se defender), tornam-se tão mal como um inquisidor da Idade Média.
Esquecem que quem não respeita, não faz jus a ser respeitado. Quem não consegue separar a liberdade de escolha do outro e a pessoa do outro é tão Cruel quanto um assassino em serie.
O único que pode julgar o homem é Deus, o Deus Todo - Poderoso, entretanto, o julgamento humano é imperfeito. Os nossos julgamentos são carregados de malicia e preconceitos.
Muitas vezes nós perdemos oportunidades de viver momentos felizes só porque queremos provar que estamos com a razão. Ou, pensamos que estamos e consequentemente o outro é que esta errado e não presta.
Porém, esquecemos de algo muito certo, já dizia Nichitzi que a pré-condição para a felicidade é o sofrimento. Mas não precisamos passar por cima de nossos princípios éticos e morais para sermos felizes, basta só respeitar o espaço do outro.
A bíblia ensina claramente que temos de perdoar aqueles que nos ofendem.
É fato que todos nós nascemos com o desejo de defender-nos. Porém se entregarmos a defesa a Deus, ele defenderá.
Ele disse certa vez ”Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes (aparentemente ou não) refrei a língua do mal evite que os seus lábios falem dolosamente (enganosamente, traiçoeiramente); pratique o que é bom, busque a paz empenhe-se por alcançá-la.” ( 1 Pe. 3,10,11).
Deus o abençoe. Confie Nele.

O MOMENTO DA AVALIAÇÃO


Autora: Ângela Fernandes
Quando chega o momento de avaliar, tanto professores como estudantes estremecem. Há vários motivos para tal. Por um lado, para os professores. Avaliar é o momento incômodo e trabalhoso de preparar, corrigir e dar notas a exames ou provas. Tarefas que, para alguns deles, além de difíceis e cansativas, podem ser frustrantes, pois nem sempre as notas coincidem com avaliações informais feitas através de observações durante as aulas. Isso porque a prova ainda prevalece como o instrumento de avaliação mais objetivo e confiável, embora o acompanhamento do desempenho de estudantes através de apreciações estruturadas seja um procedimento válido, apesar de subjetivo. Por outro lado, para os estudantes, a prova é uma inimiga, pois quase nunca serve para que tenham a oportunidade de demonstrar o que aprenderam. Ao contrário, a prova anuncia a chegada do nervosismo e da ansiedade. Depois dela, é comum a sensação de terem sido mal avaliados.
Justificativas, tais como: ‘a prova não estava de acordo com o que foi feito em classe’ ou ‘a prova se ateve a aspectos que, embora não tenham sido valorizados em aula, foram cobrados’ são freqüentes entre os estudantes que também se sentem frustrados por seu mau desempenho em provas. Além disso, para professores, a avaliação pode gerar sentimentos de culpa pelos maus resultados de seus alunos, mas para alguns deles, até hoje, a avaliação é o momento de demonstrar poder, transformando-a em um instrumento de vingança contra bagunça, desrespeito ou pouco caso com a disciplina. Estudantes que vivenciam esse tipo de avaliação não vêem nada mais na prova do que um ataque do professor contra o qual usam a cola como defesa.
A avaliação da aprendizagem desempenha um papel importante na
educação, haja vista que é por meio dela que decisões são tomadas com o
Intuito de promover melhorias nos processos de ensino e aprendizagem
(HOFFMANN, 2001; LUCKESI, 2001).
Nossa experiência demonstra que avaliar adequadamente exige um conhecimento que não é compartilhado pela maioria de professores e estudantes, em conseqüência da não compreensão do papel da avaliação e do uso da avaliação como ameaça. Isso, por sua vez, decorre de uma abordagem marginal à avaliação em cursos de formação de professor, sendo mais comum encontrar o tratamento da avaliação como um conteúdo programático em cursos de didática do que como uma disciplina na grade curricular desses cursos. Isso faz com que se avalie sem muita clareza, perpetuando-se as queixas de professores e estudantes sobre provas que não avaliam bem, a cola como uma prática aceita no meio educacional e a incoerência das avaliações.
Artigo com base no Texto de Laura MiccoliUniversidade Federal de Minas Gerais - UFMG

PROCESSO SELETIVO - ITACOATIARA




Autora: Angela Fernandes

E lá vamos nós. Mais uma vez o processo seletivo para professor temporário acontece em Itacoatiara. E só por curiosidade, fiz uma pesquisa e constatei que o processo seletivo não acontece só aqui. Essa é uma situação em todo sistema educacional do Brasil. Até em Brasília haverá um novo processo seletivo.
Professor temporário, até quando? É injusto. Não concordo. A discriminação existe em relação ao professor concursado e o professor do processo seletivo. Muitos dizem que não. Talvez por nunca terem chegado ao final do ano e se questionarem: Será que continuarei ou não? Receberei meu salário em janeiro? Continuarei na escola onde fui lotado?
Quero entender o sistema que não emprega o jovem por não ter experiência e não admite (efetiva) o experiente que estar a mais de cinco anos na docência. Não é fácil ser do processo seletivo e saber que o contrato vai acabar, que depende da diretora e etc. E quando o profissional não é reconhecido pela aula que ele ministra? E quando aquele que não faz um bom trabalho tem um “amigo importante” e é admitido e suas faltas não são registras? Penso: Será que o presidente Lula passou por isso? Será que você já passou por isso?
É um momento e só um momento de desabafo. Muitos não poderão fazer isso. Faço, porque creio num Deus que protege que salva e liberta. Creio num Deus de justiça que abre portas e fecha portas quando ninguém mais consegue.
A árdua profissão do professor não trás conforto quando se pensa em “ter um bom salário”, como de um médico, advogado ou dentista. No entanto ela é gratificante ao saber que se existe o médico, o dentista, o advogado e outros, são porque um professor passou por eles.
Assim como um profissional se realiza ao exercer a sua profissão, eu e muitos outros professores nos realizamos ao ministrar nossas aulas. Portanto, na crença de que Deus opera quando menos esperamos, oro para que um dia a nossa educação venha a ser modelo como modelos são os sistemas educacionais de paises como França, que segundo Philippe Perrenoud, o ensino secundário do sistema educacional francês equivale ao ensino médio do sistema educacional brasileiro. (PERRENOUD, 2001), Inglaterra e outros. Oro para que todo trabalho exercido com amor e respeito seja valorizado e o sistema educacional de Itacoatiara seja justo.
(Email angelanandes@yahoo.com.br)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

BAR E CHURRASCARIA PONTO CHIC

Bar Ponto Chic - Inaugurado em 1962

Autora: Marta Guedes

Na década de 60, mais precisamente em 1962, inaugurava na cidade de Itacoatiara o Bar Ponto Chic, tendo como proprietários os senhores Raimundo Rodrigues da Silva e sua esposa Francisca Marta Guedes da Silva। O nome “Ponto Chic” foi escolhido pelo dono do estabelecimento, que comercializava bebidas em geral e o famoso sorvete, que na época era saboreado pelo ilustre cliente o saudoso governador Arthur César Ferreira Reis.
Na época de 70, o Bar Ponto Chic expande o seu estabelecimento e inaugura a Boate Chic, que atendia em seu lazer a classe média e alta do município, funcionava às noites, mas efetivamente aos finais de semana e aos domingos acontecia ás manhãs de sol com bingos e muita diversão. Era e ainda é um recinto estritamente familiar.
Ainda nesta década por volta de 1976, o Ponto Chic inaugura seu restaurante com seu sboroso churrasco e o incomparável galeto.
O Ponto Chic foi palco de muitos encontros inclusive de algumas celebridades do meio político, como o caso do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, de Ministros de Estado, Senadores e Prefeitos.
Este estabelecimento comercial funcionou de 1963 a 1985, isto é por 23 anos oferecendo sempre o melhor para seus clientes. Apatir de 1985, o estabelecimento passou para o comando dos filhos dos proprietários, Lúcia Bernadete e Raimundo José.
Em Julho de 1985, assumiu a gerência deste estabelecimento comercial, Arnoldo dos Santos Mendes e Lúcia Bernadete Guedes da Silva Mendes, genro e filha de Raimundo Rodrigues, mais conhecido por Nego do Ponto Chic e Francisca Marta.
Assim como todo e qualquer empreendimento, o Ponto Chic, conta com seus 46 anos de bons serviços prestados para atrair clientes ao mais antigo é agradabilíssimo ambiente familiar.